O RETORNO DO CRISTO

Cristo no Segundo Advento deve realizar, na terra, o ideal de Deus que foi deixado irrealizado na Primeira Vinda... Ele deve nascer na carne na terra.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

JESUS CRISTO não veio para Morrer - UMA VERDADE INCONTESTÁVEL.

JESUS CRISTO não veio para Morrer

A Ignorância assassinou Jesus

Escravos das letras do Velho Testamento

João Batista era Elias

João Batista, homem de falha

Jesus era esperado nas nuvens do céu

Crucifixão – missão secundária de Jesus

A crucifixão trouxe somente salvação espiritual

Como a Segunda Vinda será realizada

A Realização do Propósito de Deus

Associação das Famílias para Unificação e Paz Mundial

O conteúdo deste livreto é a parte final de um discurso do Rev. Sung Myung Moon intitulado“O Novo Futuro do Cristianismo” e proclamado em 18 de setembro de 1974 no Madison Square Garden na cidade de Nova Iorque - EUA.

Jesus não veio para morrer

Há um quebra-cabeça histórico que não foi resolvido.

Por 4.000 anos antes da vinda de Jesus Cristo, Deus esteve preparando as pessoas para o Messias, como expliquei anteriormente. Através de Seus profetas, Deus esteve prevenindo o povo para se prepararem para o Messias. Deus esteve trabalhando para construir expectativa, e realmente houve grande fervor messiânico em Israel. E na hora indicada, Deus cumpriu Sua promessa. O Filho de Deus, Jesus Cristo, veio para seu próprio povo no momento indicado.Então o que ocorreu? A história é a testemunha de que não o reconhecemos. Nós o rejeitamos, nos rebelamos contra ele, e finalmente o crucificamos na cruz. Por quê?

As igrejas cristãs dizem, "Bem, a resposta para essa questão é simples, Deus enviou Jesus Cristo para morrer na cruz. A crucifixão era a vontade predestinada de Deus desde o início".

Então me deixem perguntar a esses cristãos, "O que vocês farão, quando Jesus Cristo retornar nos dias de hoje?" Todos os cristãos indubitavelmente responderão, "Nós o receberemos! Daremos as boas vindas a ele! Nos uniremos com ele! Seguiremos ele!" Deixe-me perguntar novamente, "Vocês o crucificarão quando ele aparecer?" Sua resposta será, "Não!"

Se isso é assim, então e quanto ao povo de 2.000 anos atrás? Se eles tivessem aceitado – como vocês fariam nos dias de hoje – eles ainda o teriam crucificado? Não! Isto foi um erro! Foi por ignorância que crucificamos Jesus Cristo. Era a vontade de Deus que Seu povo aceitasse o Messias. Mas ao invés, nós o crucificamos. E então os cristãos "transferem a responsabilidade" dizendo que era a vontade de Deus. Ridículo! Isto não é aceitável para nossa lógica. Alguma coisa terrivelmente errada deve ter

acontecido. O que foi?

A Ignorância assassinou Jesus

O povo não soube quem era Jesus de Nazaré. Eles não o conheceram como o Filho de Deus. Se eles tivessem conhecido claramente que Jesus era o Messias, o Filho de Deus, não o teriam crucificado.

Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. (João 1:11)

Nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu; porque se tivessem compreendido, não teriam crucificado o Senhor da glória. (I Cor. 2:8)

Se eles ao menos tivessem entendido quem ele era, não teriam crucificado o Senhor da glória. Isto foi um erro. Foi a ignorância e a cegueira que assassinou Jesus Cristo!

Os cristãos do mundo não compreenderam a verdade sobre o que realmente ocorreu no tempo de Jesus. Se o único propósito de Deus ao enviar Seu filho era tê-lo pregado na cruz, então porque em primeiro lugar, Deus despenderia o tempo para preparar o povo? Teria sido mais fácil para Deus enviar Seu filho entre os descrentes, ou mesmo entre os selvagens.

Eles o teriam assassinado mais rapidamente, e a salvação teria vindo mais rápido.

Escravos das letras do Velho Testamento

Então a questão é, porque o povo não soube quem era Jesus? Acreditem ou não, a primeira razão pela qual o povo de Deus não reconheceu Jesus como o Messias foi por causa do Velho Testamento. Isto

pode causar surpresa para vocês. Mas o povo interpretava literalmente o Velho Testamento. Eles não compreendiam que a Bíblia estava em código. Eles não procuraram por um dicionário de códigos. Ao invés, eles tomaram a Bíblia literalmente, palavra por palavra, letra por letra. Em outras palavras,eles se tornaram escravos das letras do Velho Testamento.

Deixe-me dar-lhes uma evidência. O Livro de Malaquias no Velho Testamento tem um propósito paralelo ao do Livro do Apocalipse no Novo Testamento. Isto demonstra claramente o plano e a última descrição de

como o Messias viria. Em Malaquias, você encontrará estas palavras:

'Vou mandar-vos o profeta Elias, antes que venha o grande e temível dia do Senhor, e ele converterá o coração dos pais para os filhos, e o coração dos filhos para os pais'. (Mal. 4:5-6)

Quem era Elias? Ele foi um grande profeta de Israel que havia vivido aproximadamente 900 anos antes de Jesus Cristo, e que ascendeu ao céu em uma carruagem de fogo em um turbilhão de vento, de acordo com o Velho Testamento. Por isso as pessoas acreditavam que Elias retornaria literalmente do céu azul em uma carruagem de fogo e anunciaria o Filho de Deus: Isto é o que o povo esperava. Mas Elias veio? O problema foi que Elias não retornou da maneira como o povo esperava. O povo nunca ouviu qualquer coisa sobre seu retorno milagroso.Entretanto, um dia eles ouviram uma extraordinária declaração. Um jovem de Nazaré, cujo nome era Jesus, estava sendo proclamado por seus seguidores como o Messias, o Filho de Deus. Esse era realmente um anúncio incrível.

E qual foi a reação imediata do povo? "Impossível!" eles disseram."Como Jesus de Nazaré poderia ser o Filho de Deus? Não ouvimos nada sobre Elias." Sem Elias, sem Messias. A fim de aceitar Jesus Cristo como o Filho de Deus, eles teriam que desconsiderar seus 4.000 anos de tradição e desprezar sua Bíblia. Mas ninguém estava disposto a fazer isso. O povo daquele tempo verdadeiramente entendeu errado Jesus, o Filho de Deus. Eles diziam para ele, 'Não é por nenhuma obra boa que vamos apedrejar-te, mas por blasfêmia; e porque, sendo tu homem, te fazes Deus'. (João 10:33)

E eles apanharam pedras, prontos para apedrejar Jesus Cristo, o Messias. Além disso, quando Jesus executou muitas obras poderosas e milagres, o povo não honrou Jesus. Ao invés, eles diziam:

'Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios'. (Mateus 12:24)

Que tragédia! Jesus Cristo, o Filho de Deus, o príncipe da paz, foi depreciado e renegado como o príncipe dos demônios! Poncius Pilatos, o governador de Roma, não queria crucificar Jesus, porque ele não pôde encontrar qualquer falta nele. Entretanto, o próprio povo de Jesus foram aqueles que estavam gritando, "Crucifica-o! Crucificao!" O povo que Deus havia preparado para recebê-lo queria que Jesus fosse assassinado, e pediram que o criminoso Barrabás fosse liberto ao invés dele. Essa era a vontade de Deus? Não! Jesus Cristo foi a vítima da ignorância e cegueira de seu próprio povo. E eles interpretaram mal a profecia – eles interpretaram mal o Velho Testamento. Imaginem se Elias tivesse vindo de uma maneira sobrenatural, em uma carruagem de fogo a partir do céu, como o povo esperava. Isto teria criado uma grande sensação. E imaginem Elias aparecendo diante da multidão e proclamando, "Este homem, Jesus de Nazaré, é realmente o Filho de Deus".

Então eu asseguro que todos teriam se ajoelhado e o adorado ali mesmo. Então quem teria ousado crucificar Jesus Cristo? Entretanto, esse tipo de milagre não era o significado da profecia. A profecia de Malaquias da vinda de Elias foi realmente um obstáculo para o sucesso no ministério de Jesus. Quando os discípulos de Jesus foram por todo Israel ensinando o evangelho e proclamando Jesus como o Filho de Deus, o povo repudiava suas palavras, dizendo, "Se seu mestre é o Filho de Deus, onde está Elias? As Escrituras dizem que Elias deve vir primeiro."

João Batista era Elias

Os discípulos de Jesus não estavam bem preparados para responder a esta questão. De fato, eles não conheciam sobre o Velho Testamento. Afinal de contas, eles eram humildes pescadores da Galiléia e coletores de impostos. Assim, os discípulos envergonhados decidiram um dia ir até Jesus para pedir sua ajuda neste assunto. Um relato aparece em Mateus:

Perguntaram-lhe os discípulos: Por que dizem então os escribas que é necessário que Elias venha primeiro? Respondeu ele: Na verdade Elias havia de vir e restaurar todas as coisas; digo-vos, porém, que Elias já veio, e não o reconheceram; mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim também o Filho do homem há de padecer às mãos deles. Então entenderam os discípulos que lhes falava a respeito de João, o Batista. (Mateus 17:10-13)

Isto foi um choque para os discípulos. E então, eles entenderam, de acordo com a Bíblia, que Jesus estava falando a eles sobre João Batista. João Batista era Elias? Sim, Jesus disse isso. Mas o povo nunca foi convencido. Eles diziam, "Ultrajante!"

Vamos imaginar que podemos transportar estes eventos para nosso tempo. João Batista de 2.000 anos atrás era uma pessoa de tremenda influência, desfrutando grande prestígio em todo Israel como um grande homem de Deus – tal como o Billy Graham de hoje, um grande líder cristão. Digamos que algum jovem desconhecido repentinamente aparecesse e começasse a se proclamar para o mundo como o Filho de Deus. Como um estudioso das escrituras, você perguntaria a ele, "Se você é o Filho de Deus, onde está o Elias prometido?" Se este homem dissesse, "Você não sabe que Billy Graham é Elias?" Qual seria sua reação? Você indubitavelmente diria, "Impossível! Como Billy Graham pode ser Elias? Ele não veio do céu azul. Nós sabemos que ele veio da Carolina do Norte!" Você não poderia aceitar isso, poderia? Exatamente este tipo de descrença confrontou nosso Senhor Jesus Cristo. O povo não pôde aceitar João Batista como Elias, simplesmente porque ele não veio do céu. O povo de 2.000 anos atrás foi teimoso em sua crença na profecia de que o retorno de Elias deveria ser realizado literalmente, que ele deveria vir do céu. Eles foram vítimas da letra do Velho Testamento.

João Batista, homem de falha

Contudo, Jesus Cristo continuou a pregar com poder e autoridade a despeito da teimosia da opinião pública. O povo não podia dispensar tal homem rapidamente. Eles queriam estar seguros de si. Assim, eles decidiram ir até o próprio João Batista e lançar-lhe suas questões de uma vez por todas. Eles perguntaram para João,

Quem és tu? Ele, pois, confessou e não negou; sim, confessou: Eu não sou o Cristo. Ao que lhe perguntaram: Pois que? És tu Elias? Respondeu ele: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não. (João 1:19-21)

João Batista negou tudo. Ele disse, "Eu não sou Elias." Ele até mesmo negou o título de profeta. Todos sabiam e o reconheciam como um profeta de Deus, mas ele disse, "Eu não sou profeta." Por quê? Ele avaliou a situação e sabia que Jesus Cristo era tratado por sua própria sociedade como um desterrado. Jesus parecia ser um perdedor, e João decidiu não apoiar Jesus. Ele pensou que seria melhor negar tudo. Fazendo assim, João Batista empurrou Jesus para um canto, fazendo o parecer um grande impostor sem defesa. Após a negativa de João, Jesus não teve nenhum recurso adicional neste ponto.Então porque Jesus foi crucificado? Primeiro, ele se tornou a vítima da interpretação do Velho Testamento. Segundo, Jesus foi rejeitado e finalmente crucificado por causa da falha da missão de João Batista. Podemos ler em Mateus que João Batista, esperando na prisão ser decapitado, enviou dois de seus próprios discípulos até Jesus para fazer a seguinte pergunta:

'És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro?' (Mateus 11:3)

Esta é a pergunta de um homem que tinha fé em Jesus como o Filho de Deus? João Batista tinha anteriormente testificado sobre Jesus no Rio Jordão:

'Eu mesmo vi e já vos dei testemunho de que este é o Filho de Deus'. (João 1:34)

Contudo, esta mesma pessoa, com a mesma língua, estava agora confrontando Jesus ao perguntar, "Você é realmente o Messias, ou devemos procurar por outro?" Quão desanimadora essa pergunta deve ter sido para Jesus! Que homem de pouca fé era João Batista! A missão de João Batista era muito importante para a realização da missão do Messias. Deus enviou João especificamente,

. . . a fim de preparar para o Senhor um povo apercebido. (Lucas 1:17)

Essa era a responsabilidade de João, como o precursor de Cristo. Jesus confiava muito no sucesso da missão de João Batista. Quando este mesmo João Batista enviou seus discípulos até Jesus para perguntar a ele, "Você realmente é o Messias?" foi muito doloroso para Jesus como se ele tivesse sido apunhalado com uma faca. Fúria o dominou. Jesus se recusou em responder com sim ou não para esta impossível pergunta. Ao invés, ele disse,

'E bem-aventurado é aquele que não se escandalizar de mim'. (Mateus 11:6)

Esta foi a consolação de Jesus para João, quando ele viu que João estava falhando. Jesus estava realmente dizendo, "Pobre João, homem de falha. Você já não tem mais fé em mim. Você está ofendendo ao Filho de Deus. Sinto muito por você, João." E então Jesus falou para a multidão sobre João com indignação, dizendo,

'Que saístes a ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas que saístes a ver? Um homem trajado de vestes luxuosas? Eis que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nas casas dos reis. Mas por que saístes? Para ver um profeta? Sim, vos digo, e muito mais do queprofeta.' (Mateus 11:7-9)

João era mais do que um profeta, porque ele veio para dar testemunho diretamente de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ele nasceu para esta extraordinária missão. Deus confiou esta gloriosa responsabilidade para João. Que honra para um homem ser chamado "mais do que um profeta" por Jesus! Contudo João falhou em viver por esta honra. Portanto, Jesus disse em Mateus,

'Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele'. (Mateus 11:11)

João havia caído ao ponto onde até mesmo o menor no Reino do Céu era maior do que ele. O significado da afirmação de Jesus havia permanecido um mistério. Os cristãos não haviam entendido seu verdadeiro

significado porque não tinham compreendido que João Batista era um homem que falhou em sua missão. Agora conhecemos o verdadeiro significado. João Batista foi o maior entre aqueles nascidos de mulheres por causa de sua missão, que era testificar o Filho de Deus. Todos os profetas no passado tiveram a mesma missão. Mas os profetas que vieram antes de João Batista nasceram para testificar o Messias com uma distância de tempo entre eles e o Senhor.

João nasceu como um contemporâneo de Jesus Cristo, assim ele tinha o privilégio de testemunhar o Cristo vivo quando ele apareceu em pessoa. Desde muito tempo sua missão foi concebida, João Batista tinha a maior e mais gloriosa missão de todas. Assim, Jesus disse que ele era o maior entre aqueles nascidos de mulheres. Entretanto, ao conduzir sua missão, João foi o menor; ele foi o mais miserável entre todos os fracassados. Todos os profetas que haviam vivido antes dele estavam assistindo a partir do mundo espiritual. Eles sabiam quem era Jesus Cristo. Mas João não sabia. Ele duvidou. Ele se tornou cético e finalmente cego para a identidade de Jesus. No final, ele falhou em manter seu próprio testemunho sobre o Filho de Deus. Ele se tornou um homem de falha, e por isso, o menor no Reino do Céu.

Eu lhes darei outra irrefutável prova da falha da missão de João Batista.

O povo disse para João,

'Rabi, aquele [Jesus] que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, eis que está batizando, e todos vão ter com ele'. (João 3:26)

Então João respondeu,

'É necessário que ele cresça e que eu diminua'. (João 3:30)

Os cristãos interpretaram isto com o significado de que João era verdadeiramente um homem humilde e um grande profeta. Eles acreditam que João tinha tanta humildade, que Jesus deveria crescer, enquanto ele mesmo deveria diminuir. Ao contrário, esta é a prova da arrogância de João Batista. Se João tivesse tomado Jesus seriamente como o Filho de Deus, ele não teria outra escolha a não ser, se tornar uma unidade com Jesus e segui-lo com todo zelo, faça chuva ou faça sol. Ele teria crescido ou diminuído junto com Jesus, desfrutando do mesmo destino. Esta passagem demonstra que João, de fato, não seguiu Jesus. Ele assumiu um curso independente e abandonou Jesus. Realmente, ele não encarou Jesus com seriedade. João Batista finalmente foi decapitado. Ele poderia ter sido um mártir glorioso ao ser decapitado executando sua missão determinada:

testemunhando e proclamando ao mundo que Jesus Cristo era o Filho de Deus! Mas ele foi decapitado meramente por estar envolvido no escândalo amoroso da família do Rei Herodes. Esse assunto não tinha nada com os assuntos de João. Atender ao Filho de Deus era sua única responsabilidade.

Mas João abandonou esta missão divina e sofreu sem sentido, tendo uma morte vergonhosa. Esta verdade deve ser dita, embora seja dolorosa. Por isso, Jesus disse sobre João,

'E desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é tomado à força, e os violentos o tomam de assalto'. (Mateus 11:12)

Isto significa que por causa da falha da missão de João Batista, o reino anunciado por Jesus Cristo sofreu e foi deixado aberto para competição. Quando um campeão de Deus falha em sua missão, alguém deve tomar essa missão e fazer grande esforço para cumpri-la. Assim, homens de fé violenta – como Pedro – assumiram a posição de João pela força e por seu próprio mérito. Entretanto, se João Batista tivesse sido um homem de grande fé, o que teria resultado? Ele realmente teria se tornado o discípulo chefe do Filho de Deus, Jesus Cristo. Se Jesus tivesse se tornado rei, João Batista teria sido o primeiro ministro. Essa era a posição que Deus determinou para João. Então, nesse caso, os 12 apóstolos, os 70 discípulos, e as 120 pessoas escolhidas por Jesus teriam vindo dos próprios seguidores de João. João teria servido como um mediador para trazer unidade entre o povo escolhido de Israel e o Filho de Deus. Quem teria ousado crucificar Jesus sob essas circunstâncias? Ninguém! A crucifixão nunca teria ocorrido. Estou certo de que muitas pessoas que lêem a Bíblia devem ter imaginado sobre João, "Se ele era tão grande homem, porque ele não se tornou o discípulo chefe do Filho de Deus?" O próprio Jesus indicou a missão que João Batista viria para cumprir:

'Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João; e, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir'. (Mateus 11:13)

João Batista representava a consumação do Velho Testamento, da lei e dos profetas. Ele era o príncipe da velha era. Jesus Cristo veio como o príncipe da nova era. Se ele tivesse sido apoiado por João Batista, ele poderia ter se colocado sobre um firme fundamento da Idade do Velho Testamento. Então a nova era poderia ter florescido no solo fértil das realizações da velha era. O Filho de Deus poderia ter estabelecido seu glorioso reino de uma vez. E João Batista teria sido a pedra angular desse reino. Se João Batista tivesse seguido Jesus, os distintos líderes daquela sociedade teriam sido os primeiros a aceitarem Jesus Cristo como o Filho de Deus. Então quem teria crucificado o Senhor da glória? Quando Deus enviou Seu único Filho para este mundo a fim de estabelecer Seu reino na terra, vocês não acham que Ele queria ser seguido pelas pessoas mais capazes de sua era? Vocês acham que Deus queria apenas os desterrados da sociedade para seguir Jesus? De jeito algum. A simples falha de João Batista quebrou o elo entre o Filho de Deus e o povo. E como resultado, apenas pescadores, coletores de impostos, meretrizes e leprosos seguiram Jesus Cristo. Isto trouxe grande aflição para o coração de Deus. Se o Senhor está retornando para o mundo de hoje, não é mais lógico que toda a liderança do cristianismo – os bispos, os cardeais, o papa, e todos os evangelistas e grandes ministros do mundo – deve se tornar o primeiro grupo a recepcionar o Cristo? Se eles seguissem o Senhor e se tornassem seus primeiros discípulos, o estabelecimento de seu reino seria infinitamente mais fácil.

Você pode dizer, "Reverendo Moon, com que autoridade você está falando? O que o faz tão seguro?" Eu tenho a autoridade para dizer estas coisas. Deus me mostrou a verdade. Eu encontrei Jesus. O próprio Jesus espiritual. Ele mesmo testificou a verdade deste testemunho. Após estas extraordinárias experiências espirituais, quando retornei para a realidade deste mundo, a mesma Bíblia que eu tinha lido passou a ter um significado inteiramente novo.

Mesmo que você não possa aceitar agora estas coisas como a verdade, você deve ao menos adiar o julgamento. Um dia todos nós conheceremos a verdade. Eventualmente todos iremos morrer. Todos terminaremos indo para o mundo espiritual, onde a verdade é como a luz do sol. Ninguém pode escapar dela. Nesse dia todos nós veremos toda a verdade. Entretanto, abençoado é quem pode ser humilde o suficiente para aceitar a verdade enquanto tem a oportunidade aqui na terra. Seu conhecimento da verdade de Deus aqui na terra determinará sua vida eterna.

Jesus era esperado nas nuvens do céu

Há uma terceira razão vital pela qual Jesus não foi aceito como o Messias. Dois mil anos atrás o povo esperava o Filho de Deus vindo das nuvens do céu, de acordo com a profecia de Daniel:

'Eu estava olhando nas minhas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como filho de homem'. (Dan. 7:13)

Mas Jesus Cristo não apareceu milagrosamente nas nuvens do céu. Ele nasceu de uma mulher, Maria, a esposa de José. O povo disse, "Bem, como pode este Jesus ser o Filho de Deus? Ele é apenas um homem, tal como você e eu." Esta foi outra razão opressiva pela qual o povo rejeitou Jesus.

Alguns poderiam contestar que essa profecia de Daniel não foi planejada para a primeira vinda de Jesus Cristo, mas ao invés, para a vinda do Senhor do Segundo Advento. Mas eu digo que este não é o caso,

porque Jesus testificou que todas as profecias e a lei dada anteriormente a João Batista estavam destinadas a serem cumpridas no tempo de Jesus Cristo. (Mateus 11:13).

Por isso, as profecias da vinda do Filho do Homem nas nuvens do céu eram destinadas para a vinda de Jesus Cristo há 2.000 anos atrás. Nesses dias não havia nenhum Novo Testamento, e o pensamento sobre a Segunda Vinda do Senhor nem mesmo estava na mente de Deus. Esta profecia de Daniel acarretou muitas dificuldades para o ministério de Jesus. Por exemplo, podemos ver que o apóstolo João adverte no Novo Testamento,

Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Tal é o enganador e o anticristo. (II João 7)

Isto é o que João estava dizendo há 2.000 anos atrás sobre aqueles que descreram em Jesus Cristo, o rejeitando simplesmente porque ele era um homem na carne. Eles não aceitaram Jesus, mas continuaram esperando uma aparição sobrenatural nas nuvens. João condenou estas pessoas nas piores condições, dizendo, "tal é o anticristo."

Estas verdades históricas permaneceram ocultas do mundo cristão. Hoje, pela primeira vez, todas estas circunstâncias do ministério de Jesus estão sendo trazidas à luz. Sim, nosso Senhor Jesus Cristo veio para cumprir a missão de trazer o Reino de Deus para a terra. Mas nós não o entendemos. Cometemos uma grande tragédia. Então, mais tarde, reivindicamos que essa era a vontade de Deus. Quão irônico! A convicção de que Jesus veio para morrer na cruz se tornou o maior fundamento do cristianismo. Mas esta crença enganosa tem estado perfurando o coração de Deus continuamente pelos últimos 2.000 anos. O coração de Deus foi magoado quando Adão se rebelou contra Ele, e novamente quando Seu Filho foi pregado na cruz no Monte do Calvário.

Tristemente entendemos mal tanto Deus como Cristo.Então, porque esta verdade está sendo revelada neste momento particular? Porque o tempo da Segunda Vinda de Cristo está próximo. E Deus não quer que os cristãos cometam o mesmo erro cometido no tempo de Jesus. Somente com a clara revelação da verdade a partir do Pai Celestial, todas as igrejas cristãs podem se tornar uma unidade. Sim, a verdade nos faz uma unidade. Se conhecermos a verdade, essa verdade nos libertará de nossa crença enganosa e de nossa desunião. E a clara verdade de Deus está sendo revelada agora.

Crucifixão – missão secundária de Jesus

A crucifixão não era a missão original do Filho de Deus, mas representou uma alteração de seu curso planejado. Era uma missão secundária. Ela foi decidida no Monte da Transfiguração. Um relato disto

aparece em Lucas.

E eis que estavam falando com ele dois varões, que eram Moisés e Elias, os quais apareceram com glória, e falavam da sua partida que estava para cumprir-se em Jerusalém. (Lucas 9:30-31)

Quando Pedro, o discípulo chefe de Jesus, foi informado por Jesus o que sofreria em Jerusalém, e que seria crucificado, Pedro protestou violentamente, como lemos em Mateus:

'Tenha Deus compaixão de ti, Senhor; isso de modo nenhum te acontecerá'. (Mateus 16:22)

Então Jesus repreendeu-o dizendo,

'Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não estás pensando nas coisas que são de Deus, mas sim nas que são dos homens'. (Mateus 16:23)

Os cristãos freqüentemente citam esta passagem particular como prova de que Jesus veio para morrer na cruz. Muitos explicam, "Olhe o que Jesus disse. Ele disse que veio para morrer. Esse é o motivo pelo qual ele repreendeu Pedro e o chamou de Satanás, porque Pedro se opôs à ida de Jesus para a cruz." Mas essa interpretação carece de um ponto vital. Jesus repreendeu Pedro após ele saber que Deus havia mudado Seu plano e alterado a missão de Jesus. Sendo que o povo rejeitou Jesus, Deus soube que Jesus não poderia executar sua missão primária, o estabelecimento do reino na terra, o qual requeria a cooperação do povo. Naquele ponto em seu ministério, Deus então pediu para Jesus cumprir somente a meta limitada da salvação espiritual. Por isso, Jesus começou a preparação para esta meta secundária. E o pobre Pedro não sabia nada sobre esta mudança na missão de Jesus Cristo.

Jesus chamou Pedro de "Satanás" porque as palavras aparentemente confortadoras de Pedro não tinham nenhuma relevância para a vontade de Deus nesse ponto. Pedro falou a partir da ignorância e da cegueira. Mas Jesus não podia arriscar em perder esta missão secundária – pois assim,sua vinda teria sido completamente em vão. Aceitar Jesus teria trazido o Reino de Deus. Consideremos realmente o que teria ocorrido se Jesus tivesse sido aceito pelo povo de Israel. Realmente, ele se tornaria o rei de Israel; ele teria unido seus discípulos com todos os descendentes de Abraão, as 12 tribos de Jacó, e também todas as tribos árabes. Todos eles teriam se tornado uma família do Filho de Deus. Jesus Cristo teria estabelecido uma soberania celeste centrada na nação de Israel. A constituição do Reino de Deus teria sido promulgada em seu tempo. Uma nação invencível teria sido estabelecida, com a soberania de Deus encabeçada pelo último Adão -- Jesus Cristo – como rei. Até mesmo o Império Romano teria sido humilhado diante do Reino de Deus. Esta foi a predição de Isaías:

Do aumento do seu governo e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e o fortificar em retidão e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos exércitos fará isso. (Is. 9:7)

Após a morte de Jesus, seus discípulos marcharam em direção a Roma de mãos vazias, sofrendo e derramando seu sangue. E dentro de 400 anos, o Império Romano desmoronou diante deste exército desarmado. Se Jesus Cristo não tivesse sido crucificado, mas comandado pessoalmente este santo exército, todo o Império Romano teria sido subjugado sob a soberania de Deus durante o tempo de vida do próprio Jesus. Naqueles dias, o grande Império Romano era o centro do mundo. O plano de salvação de Deus era para restaurar o mundo inteiro. Assim, Deus preparou Roma em um papel central para que, uma vez que o reino viesse para Roma, ele poderia ser espalhado facilmente para todo o mundo. Se Jesus tivesse sido capaz de estabelecer seu reino no Império Romano, então através do poder e influência de Roma, as pessoas em todo canto do globo ouviria seu evangelho enquanto ele vivesse na terra. Assim, em seu tempo de vida, Jesus teria estabelecido o Reino do Céu na terra como uma realidade. A nação de Israel teria sido o centro glorioso de seu reino. Então, não haveria nenhum cristianismo dividido como temos hoje – nenhum Catolicismo Romano, nem Presbiterianismo, nem Metodismo, nem Igreja de Cristo. Nenhumas destas igrejas seriam necessárias. Você não precisa mais de um veículo, quando já tiver alcançado seu destino.

Vocês e eu já seríamos cidadãos do Reino do Céu. Não teria ocorrido a sangrenta história do cristianismo – nem mártires. E não haveria nenhuma razão para a Segunda Vinda. Um médico é desnecessário se não há pacientes para curar. Entretanto, a triste realidade é que Jesus Cristo se deparou com rebelião. Sem a obediência de Adão e Eva, Deus não pôde cumprir Seu ideal no Jardim do Éden. E sem a cooperação do povo, Jesus Cristo não pôde estabelecer seu reino na terra.

A crucifixão trouxe somente salvação espiritual

Assim, Jesus focou em sua missão secundária, a salvação espiritual. Devido ao pecado e a cegueira do povo, Deus permitiu que Seu filho fosse um sacrifício. Esse era o significado da crucifixão. Deus permitiu que Jesus morresse na cruz como um resgate pago para Satanás. Em troca, sobre a ressurreição de Jesus, Deus pôde reivindicar as almas das pessoas, embora a redenção do corpo não tenha sido possível.

Portanto, a vitória de Deus não foi na cruz, mas na ressurreição. A ressurreição trouxe a salvação que o cristianismo oferece. Na crucifixão de Jesus, o cristianismo foi crucificado também. Na hora da tribulação do Senhor, ninguém permaneceu fiel. Todos traíram Jesus. Até mesmo Pedro negou Jesus Cristo. Mas com a ressurreição de Jesus, o cristianismo também ressuscitou. Então por 40 dias, Jesus reuniu e sedimentou os fragmentos do cristianismo. Esse foi o início do cristianismo de hoje. Sim, nossa salvação vem a partir da ressurreição vitoriosa de Jesus. Esta é a vitória de Cristo, e o poder de Satanás nunca pode influenciá-la. Mas o corpo de Jesus Cristo foi dado como um sacrifício e um resgate. Ao desistir de seu corpo, Jesus desistiu do corpo da humanidade. Nossa salvação está limitada a uma redenção espiritual, porque a redenção do corpo permanece irrealizada desde 2.000 anos atrás. E nosso mundo ainda sofre sob o poder de Satanás. O pecado aflige e domina este mundo através de nossos corpos. Por isso, Paulo lamentou em angústia,

Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado. (Rom. 7:24-25)

Paulo estava vivendo na graça do Senhor. Mesmo assim, ele confessou que podia servir a Deus somente com sua mente, enquanto sua carne servia a lei do pecado. Seu corpo ansiava ser redimido; ele ainda se angustiava pelo pecado. E é assim conosco também. Aceitando Cristo, recebemos a salvação espiritual. Mas nossos corpos servem a lei do pecado sob o domínio de Satanás – até que Cristo retorne e nos liberte do domínio do pecado. Somente o Senhor do Segundo Advento pode dar total salvação: a salvação espiritual e também a redenção de nossos corpos. O poder do cristianismo está limitado à salvação espiritual. Diferentemente da nação de Israel, o cristianismo não tem nenhuma base física. Por isso o domínio de Deus no cristianismo é somente como um reino espiritual. Portanto, nossa grande esperança é a segunda Vinda do Messias.

Esta é a esperança da América, a esperança do mundo. A América – está nação unicamente cristã – deve despertar agora e se aprontar para o dia de sua vinda. O cristianismo americano está na posição espiritual de Israel de 2.000 anos atrás. A América está destinada a servir como o local de pouso para o Messias no século XX. Deus quer alcançar todas as pessoas, e escolheu alcançar primeiramente a América, e através dela, alcançar o mundo. O papel da América é paralelo ao papel do Império Romano de 2.000 anos atrás. Tal como Roma era o centro do mundo, a América é o centro do mundo dos tempos modernos. Jesus estava de olho em Roma. E quando Cristo retorna, ele estará de olho na América.

A Oração no Jardim do Getsêmani

Em nossa ignorância, nós cristãos carecemos do verdadeiro espírito da oração de Jesus no Jardim do Getsêmani. Lá Jesus falou a seus discípulos:

'A minha alma está triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo. E adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra e orou, dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.' (Mateus 26:28-39)

Ele orou desta maneira não apenas uma vez, mas três vezes. Ele estava triste até a morte. Muitos no mundo cristão acreditam que Jesus orou desta maneira por causa da fraqueza humana, recuando de sua missão de morrer na cruz. Nada pode estar além da verdade! Sob os tiranos romanos centenas de milhares de cristãos foram martirizados. Eles nunca disseram, "Por favor, passe de mim este cálice." Quando o próprio Simão Pedro estava para ser crucificado, ele disse aos seus perseguidores, "Eu são sou digno de morrer da mesma maneira como meu Senhor. Faça-me um favor! Crucifiquem-me de cabeça para baixo." Ele nem mesmo disse, "Por favor, passem de mim este cálice." Quando Estevão, o primeiro mártir cristão, estava sendo apedrejado até a morte, ele não disse, "Passe de mim este cálice." Ao invés, ele morreu pacificamente, orando por seus perseguidores.

Tal bravura não está limitada à Bíblia. Nathan Hale, um jovem oficial capturado na Guerra Revolucionária Americana, disse enquanto estava a ponto de ser executado, "Eu só me arrependo de ter uma única vida para dar por meu país." Ele não disse, "Por favor, passe de mim este cálice." Vocês acham que o Messias, o Filho de Deus, era mais fraco do que todas estas pessoas – especialmente se você acha que ele veio pelo único propósito de morrer na cruz pela salvação do mundo? Não! Se esse fosse o caso, ele seria desqualificado como um Messias. Não entendemos o Senhor Jesus. A oração no Jardim do Getsêmani não foi proferida a partir de qualquer preocupação egoísta ou medo da morte. Jesus Cristo, nosso Senhor,estava pronto para morrer mais de mil vezes se isso fosse a única forma de trazer a salvação da humanidade.

A preocupação de Jesus era por sua missão. Ele se afligiu pelo sofrimento de seu Pai Celestial. Ele estava angustiado porque podia prever as terríveis conseqüências de sua crucifixão. Jesus sabia muito bem que sua crucifixão não era a vontade definitiva de Deus. Ele sabia que sua morte adiaria a realização do Reino do Céu mais 2.000 anos, e que enquanto isso a humanidade sofreria terrivelmente.

Ele sabia que milhões de futuros seguidores teriam que sofrer, derramando seu sangue e sendo martirizados como ele havia sido martirizado. Ele sabia que Israel seria abandonada e devastada. E além de tudo, ele desejava trazer vitória e realização gloriosa para o trono de seu Pai no céu, e não retornar sozinho através da crucifixão. Ele esperava por uma volta triunfante ao lar.

Por isso, no Jardim do Getsêmani, Jesus fez seu final apelo desesperado a Deus: "Mesmo nesta hora, há qualquer forma possível de que eu possa permanecer na terra para realizar minha missão?" Se formos nos tornar os verdadeiros seguidores de Cristo, devemos compreender a aflição e angústia que Jesus Cristo sofreu. Além disso, se a crucifixão fosse a plena vontade de Deus, então Judas – o traidor de Jesus – deveria ser considerado como um herói e premiado com uma medalha celeste, porque alguém teve que entregar o Filho de Deus para o inimigo para ser crucificado. Contudo, Jesus disse sobre Judas,

'Em verdade o Filho do homem vai, conforme está escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido.' (Mateus 26:24)

E porque Jesus gritaria na cruz,

'Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?' (Mateus 27:46)

Se sua crucifixão fosse a vontade de Deus, Jesus estaria regozijado. Ele teria gritado, "Deus, Eu estou honrado! Alegre-se, Pai, eu sou vitorioso!" O cristianismo de hoje tem preservado a visão tradicional de que Jesus veio simplesmente para morrer na cruz. Assim é como os cristãos entendem o assassinato do Filho de Deus!

Como a Segunda Vinda será realizada

Hoje, as pessoas não podem acreditar em nada que careça de lógica. Deus é a verdade, e a verdade é lógica. Não pode haver perfeição na ignorância. Somente a oração dos cristãos não pôde levar Neil Armstrong para a lua. A verdade científica era necessária. Eu mesmo também fui um estudante de ciência, e sei que Deus é também o Deus de ciência. A mensagem de Deus deve ser científica, lógica, e convincente para os homens do século XX. Deixe-me agora vir ao ápice do tema desta noite discutindo como a Segunda Vinda de Cristo será realizada. Lemos no Evangelho,

'Eles verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.' (Mateus 24:30)

E no Apocalipse lemos:

Eis que vem com as nuvens. (Apoc. 1:7)

Mas, por outro lado, Paulo escreveu, "que o dia do Senhor virá como vem o ladrão de noite." (I Tess. 5:2)

Uma profecia descreve o Senhor aparecendo com as nuvens do céu, e na outra ele aparece furtivamente como um ladrão na noite. Estas duas profecias estão em conflito. Se ele vem como um ladrão, ele não pode ao mesmo tempo aparecer nas nuvens. Deveríamos escolher uma profecia e

lançar fora a outra? O povo de 2.000 anos atrás não sabia que a mensagem de Deus estava em símbolos. Ao interpretá-la literalmente, eles cometeram um grave erro. E quando os cristãos lêem o Novo Testamento, não devem cometer o mesmo engano. Devemos ler a Bíblia no espírito de Deus, e descobrir o verdadeiro significado de seus símbolos e parábolas. Dois mil anos atrás, todos esperavam que Elias aparecesse do céu azul, mas ele não veio dessa forma. Da mesma forma, eles esperavam que o Messias viesse das nuvens do céu, mas ele não veio dessa forma. Hoje, os cristãos esperam a chegada do Senhor do Segundo Advento nas nuvens. Mas vocês têm alguma garantia de que tais expectativas não serão desapontadas neste tempo? Sejamos humildes e abramos a mente suficientemente para aceitar ambas as possibilidades – sua vinda nas nuvens do céu, e sua vinda como um ladrão de noite. Se você fixar sua mente apenas na vinda do Senhor nas nuvens, e ele vem como o Filho do Homem na carne, provavelmente você cometerá o mesmo crime do povo de 2.000 anos atrás.

Entretanto, se você é humilde e capaz de aceitar o Senhor como o Filho do Homem na carne – a qual é a única forma dele poder vir como um ladrão – você ganha de qualquer forma. Você estará certo de encontrar o Senhor qualquer que seja a forma que ele venha.

Se você sentisse falta do Senhor, seria somente porque ele veio como um ladrão. Se ele vem nas nuvens, você não teria com o que se preocupar. Todo olho o veria. As redes de televisão seguramente fariam isso!

Mas eu devo adverti-los que Deus não enviará Seu Filho literalmente com as nuvens do céu. Se você está contemplando o céu e esperando pela Segunda Vinda do Senhor, ficará desapontado. Ele virá, mais uma vez, como um homem na carne. Esta é a revelação de Deus. Deixem-me testificar isto lendo as significantes profecias da Bíblia. Em Lucas lemos,

Sendo perguntado pelos fariseus quando o reino de Deus viria, ele [Jesus] respondeu a eles, 'O reino de Deus não vem com aparência exterior' (Lucas 17:20)

Todos poderiam ver as nuvens do céu. Mas Jesus disse que não observaríamos a vinda do reino. O povo viu a vinda do Messias há 2.000 anos atrás? Não, eles não viram, porque ele veio como o Filho do Homem na carne. A seguir examinaremos uma extraordinária afirmação de Jesus Cristo. Muitas pessoas perguntam, "A Bíblia realmente diz isso?" Olhem em Lucas, onde Jesus disse,

'Mas primeiro é necessário que ele padeça muitas coisas, e que seja

rejeitado por esta geração.' (Lucas 17:25)

Se o Senhor está vindo com as nuvens do céu, em poder e grande glória, com as trombetas dos anjos, quem ousaria rejeitá-lo ou causar-lhe sofrimento? Vocês o fariam? Estas são palavras de Jesus: Ele sofrerá e será rejeitado, porque ele está vindo como o Filho do Homem na carne. Por isso, as pessoas terão um tempo difícil ao reconhecê-lo como o Cristo. As igrejas cristãs e os cristãos devotos estão esperando a vinda do Senhor nas nuvens do céu. Todos eles estão olhando para cima, esperando por sua aparição. Mas se essa expectativa não for verdadeira, e o Senhor aparecer inesperadamente como o Filho do Homem na carne – como Jesus veio a este mundo na primeira vez – então o que ocorrerá? Primeiramente o povo o rejeitará e causará sofrimento a ele. Não haverá fé na terra. Não haverá aceitação inicial de Cristo. Muitos cristãos pegarão pedras para atirar nele. Muitos cristãos o chamarão de blasfemo, um herege, um homem possuído por demônios. Essas foram as mesmas agressões lançadas contra Jesus há 2.000 anos atrás. Em Lucas lemos,

Como aconteceu nos dias de Noé, assim também será nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e os destruiu a todos. (Lucas 17:26-27)

Esta é a descrição dos dias do Filho do Homem. E isto ocorrerá quando o Senhor vem como o Filho do Homem na carne. A vinda de Jesus como um homem anunciará o Reino do Céu. Mas ninguém o atenderá. De fato, as pessoas rirão dele, o ridicularizarão, e o perseguirão, e farão todo tipo de mal contra ele. E enquanto isso, o mundo continuará de seu modo habitual, em negócios carnais – comendo, bebendo, casando – até o dia em que o Senhor é levantado ao trono de julgamento. Quando o mundo o reconhece como o Senhor do Julgamento, será muito tarde! A arca estará fechada. O julgamento já estará próximo. Agora, quero que considerem outra passagem:

'Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?' (Lucas 18:8)

Jesus questionou se haveria fé na terra quando Cristo retornasse. Por quê? A história pode se repetir. Dois mil anos atrás havia tremenda fé. O povo orava nas sinagogas de manhã, ao meio-dia e à noite. Eles liam constantemente as Escrituras, escrevendo-as em suas lapelas, recitando-as todos os dias. Eles guardavam os Dez Mandamentos e todas as leis. Eles traziam seus dízimos ao templo. Eles jejuavam e jejuavam. Entretanto, quando o Filho de Deus apareceu, eles falharam em reconhecê-lo, e o condenaram para a cruz. Jesus encontrou alguma fé? Aos olhos de Jesus Cristo, não houve absolutamente nenhuma fé na terra. Assim, quando ele retorna como o Filho do Homem na carne, pode também não haver fé na terra. Milhões de cristãos e milhares de igrejas podem nunca ver o Filho do Homem vindo, porque sua vinda será na carne. Agora, finalmente, vamos ler Mateus,

'Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.' (Mateus 7:22)

O que isto significa? Porque estes devotos cristãos, que estão clamando em nome do Senhor, deveriam ser condenados como praticantes de iniqüidade? Que erro eles teriam cometido? Por toda a história muitos crimes e pecados têm sido cometidos em nome do Senhor, em nome de Deus. Não há melhor exemplo disto do que o que ocorreu no tempo de Jesus. As pessoas que conspiraram para assassinar Jesus Cristo – e finalmente tiveram sucesso em crucificá-lo na cruz – eram as mesmas pessoas que estavam fielmente seguindo a palavra de Deus dia e noite. Mas quando o Filho de Deus veio até eles, eles cometeram o pior crime da história. Eles assassinaram o único Filho de Deus, e fizeram isto em nome do Senhor! Da mesma forma, quando Cristo vier novamente até nós como um homem na carne, como poderemos estar seguros de que os cristãos de hoje não serão os primeiros a atirar pedras no Cristo que retorna? Hoje temos a mesma responsabilidade como o povo de 2.000 anos atrás. Não importa quão grandiosa sejam nossas obras ou nossas orações, quando Deus enviar Seu Filho, se não o reconhecermos e não nos unirmos com ele, ele nos dirá, "Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." Se é mesmo verdadeiro que essa história se repete, então os cristãos de hoje poderiam se tornar os piores inimigos do Cristo em seu retorno. Eles podem tentar crucificá-lo novamente em nome do Senhor. Entretanto, embora a rejeição e perseguição inicial possa ser muito severa, Cristo não está retornando para ser crucificado novamente. O Senhor do Segundo Advento será vitorioso, e finalmente será elevado ao trono de julgamento, e julgará o mundo como o Senhor do Julgamento.

Quando ele é elevado ao trono, então todo olho o verá. Estará inegavelmente claro quem é ele. E aqueles que previamente o acusaram e o rejeitaram lamentarão e se arrependerão por causa do mal que tenham feito a ele. Mas será muito tarde. O Senhor dirá a eles, "Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade". O senhor está vindo. E ele está vindo como um homem. Contudo, ele também está vindo com o poder e glória de Deus. E ele julgará o mundo. Somente o humilde será abençoado. O arrogante verá o inextinguível fogo.

Significado das nuvens do céu

Então, qual é o verdadeiro significado das "nuvens do céu"? Vamos novamente lembrar que a Bíblia está escrita em símbolos. Jesus disse, "Eu sou a vinha, vocês são os galhos". É claro, esta é uma expressão simbólica. Da mesma forma, as "nuvens do céu" têm um significado espiritual, não um significado físico. Por exemplo, lemos no Apocalipse,

As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas. (Apoc. 17:15)

A Bíblia indica que água é um símbolo para as multidões da humanidade decaída. O que são nuvens? Elas são água evaporada. Água está freqüentemente impura, suja, com muitos elementos estranhos, mas quando essa água é evaporada em forma de nuvens, deixa para trás suas impurezas. Assim, aquelas pessoas que são evaporadas e purificadas a partir do meio das águas da humanidade estão simbolicamente na posição de nuvens no céu. Jesus está vindo entre essas pessoas preparadas, o povo de Deus. Ele está vindo entre os consagrados cristãos renascidos – aqueles que são purificados, elevados, limpos do pecado. Eles formarão o fundamento do Reino de Deus quando Jesus retorna para a terra. Este é o verdadeiro significado das nuvens do céu.

A Realização do Propósito de Deus

Os Primeiros Adão e Eva: Deus pretendia realmente que Seu Reino na terra começasse com os primeiros Adão e Eva. Se eles tivessem obedecido verdadeiramente a Deus e alcançado a perfeição, Deus os teria unido em matrimônio celeste e estabelecido a primeira família na terra de acordo com Sua vontade. Esta família teria se tornado a pedra fundamental do Reino de Deus na terra, com Adão e Eva como o Verdadeiro Pai e Verdadeira Mãe de todas as pessoas. O Jardim do Éden é a expressãosimbólica para esse Reino. E este mundo teria sido o motivo de alegria para Deus. Os Segundos Adão e Eva: Embora o primeiro Adão e Eva tenham falhado, o ideal de Deus permaneceu o mesmo. Deus determinou realizar esse reino ideal e cumprir o mundo de alegria. E 4.000 anos mais tarde na história bíblica, Deus pretendia restaurar esse Reino de Deus na terra através de outro Adão aperfeiçoado. Jesus Cristo era esse Adão aperfeiçoado. Paulo chamou Jesus de o "último Adão", ou o segundo Adão (I Cor.15:45). Ele veio como o Adão aperfeiçoado 2.000 anos atrás no lugar do primeiro Adão, que havia falhado.

A restauração somente de Adão não poderia trazer um Reino. Deve haver uma noiva, uma mãe – outra Eva. Assim, Deus pretendia que este Adão aperfeiçoado -- Jesus Cristo – restaurasse sua noiva, a Eva aperfeiçoada. Isto teria sido a restauração da primeira família, perdida desde o Jardim do Éden.

Os Terceiros Adão e Eva: Entretanto, por causa da rebelião do povo escolhido de Israel, isto nunca ocorreu. Deus está determinado a realizar Sua vontade. Assim, Ele prometeu o retorno de Cristo. Aproximadamente 2.000 anos se passaram desde a morte de Jesus Cristo. E agora, novamente, Deus está pronto para enviar Seu filho – na posição do Terceiro Adão. Através de toda a história, Deus sempre esteve cumprindo Seu objetivo em Sua terceira tentativa. É verdade que o número três é o número de perfeição. Desta vez, Deus definitivamente realizará Seu antigo ideal abençoando os aperfeiçoados Adão e Eva em matrimônio sagrado, estabelecendo assim, o fundamento do Reino de Deus na terra. Esta condição final está profetizada no Livro do Apocalipse como o Banquete das Bodas do Cordeiro. E o Senhor do Segundo Advento é esse Cordeiro, esse Adão aperfeiçoado. O Senhor está vindo como o Adão

aperfeiçoado, e ele restaurará a Eva aperfeiçoada. Então eles serão arrebatados como os primeiros Verdadeiros Pais da humanidade. E finalmente, a alegria de Deus estará completa. Pouco antes de sua crucifixão, Jesus disse para Pedro,

'Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares, pois, na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus.' (Mateus 16:19).

O erro foi feito aqui na terra. O pecado foi cometido aqui na terra. Assim, o erro deve ser sanado e o pecado erradicado aqui na terra. Jesus pediu para orarmos, "Venha o Seu Reino, seja feita a Sua vontade, assim na terra como no céu.'' A terra é o problema. Esse é o motivo pelo qual Cristo deve voltar para esta terra. Muitos cristãos acreditam que no fim do mundo, Deus destruirá todas as coisas. O sol escurecerá, as estrelas cairão, e a terra será queimada. Um mero punhado de cristãos serão arrebatados no ar, para passar o milênio com Cristo.

Se Deus fizesse isso, então Ele se tornaria um Deus de fracasso, e Sua vontade original irrealizada para sempre. Ele estaria renunciando a esta terra para Satanás. Então Satanás realmente se tornaria o vitorioso, e Deus um perdedor. Isto nunca ocorrerá! Deus é Todo-Poderoso. Ele nunca desistirá desta terra. Ela estava destinada a ser, e ela deverá ser, Seu reino.

Até Nova York, deverá ser Seu reino também.Vocês podem ser os cidadãos do Reino do Céu se encontrarem a vinda do Messias. Ele é sua esperança, minha esperança, e a única esperança da América e deste mundo. Entretanto, se falharmos em vê-lo, então o cristianismo não terá esperança. O cristianismo declinará. Seu fogo espiritual se extinguirá. As igrejas se tornarão túmulos do velho legado. Nosso mundo então estará sentenciado.

Senhoras e senhores, eu vim aqui ao Madison Square Garden esta noite em obediência ao comando de Deus. A Bíblia diz,

'E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas prof

etizarão, os vossos mancebos terão visões, os vossos anciãos terão sonhos.' (Atos 2:17)

Estamos vivendo em tão extraordinário momento, no nascimento de uma nova era! O Céu está muito perto. Se você ardentemente chamar por Deus, Ele lhe responderá. Vocês devem urgentemente perguntar a Ele, "Como posso saber se o que o Reverendo Moon está dizendo é verdadeiro?" Não deixem que eu ou qualquer outra pessoa responda essa questão para vocês. Deixe que Deus lhes responda diretamente. Assim, sigam em paz, e por favor, perguntem para Deus ansiosa e sinceramente. Se coloquem diante de Deus em oração. Deus revelará a resposta para vocês.

A nova esperança para a humanidade é o Messias. E esse "grande e terrível dia do Senhor” está próximo. E esse dia para você poderá ser grande ou terrível. Se você encontrar o Messias, para você esse dia será grande. Mas se você falhar em encontrá-lo, então, para você, esse dia será terrível.

Deus os abençoe. Obrigado por sua atenção. Obrigado, e boa noite.

Segundo, http://www.jjscremin.t5.com.br/

2 comentários:

Anônimo disse...

AMIGO LEONARDO, aqui é o ggon100 do you tube vc me convidou e aqui estou, VEJO QUE VC É UMA PESSOA QUE QUER SER SALVO PELO SENHOR, COMO EU TAMBEM DESEJO, SENDO ASSIM NÃO É SÁBIO FICAR-MOS SE DEBATENDO COMO ADVERSÁRIOS, A BIBLIA TEM SIDO A INSPIRAÇÃO DE TODAS AS IGNORANCIAS QUE VEMOS POR AI POIS OS INTERESSADOS PEGAM SÓ AQUILO QUE LHES FAVORESSEM DESPRESZANDO O CONTEUDO DA PALAVRA .
PARA PROVAR QUE JESUS VEIO NESSA TERRA COM O DESTINO DE MORRER POR NÓS, VEJAMOS O LIVRO DE ISAIAS CAP 53 V. 5 - Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Isaias viveu aprox 700 anos antes de Cristo e Deus nesse cap 53 revela o grande sofrimento de cristo, até como seria sepultado. 53 v.9- E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte(JESUS FOI SEPULTADO NO TUMULO DE UM HOMEM RICO QUE ACREDITOU NELE) ; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.
Não tenho nenhum apresso pelo rev. Moon, ele vai enganar milhões para passarem vergonha juntamente com ele e ainda ouvirem, a palavra do Senhor " apartai-vos de mim para o fogo eterno"
Deus não é de brincadeira, se Jesus não tivesse que sofrer por nós Isaias não teria sido revelado por essa profecia. Outro assunto o Pastor Manoel Ferreira se uniu com Moon, vc acha que foi de graça ou pela fé? Não meu amigo tem muita grana envolta disso, o proprio filho de moon afirma "Pescamos um peixe grande".
Fuja desse pessoal enquanto há tempo, seja um humilde servo de Deus, escape pela sua vida.

abraço.

Leonardo S. Santana disse...

Seja bem vindo ao nosso blog ggon100 do you tube. Você está certo quando diz que não devemos brigar, o que estamos expondo aqui no blog é uma visão crítica do que seria verdade ou não, pois a tendência do cristianismo tradicional (e não verdadeiro) é limitar as mentes das pessoas com relação ao potencial do ser humano de indagações.

Você me apresentou sobre Isaías, e realmente está escrito na bíblia. Mas Jesus não veio para morrer e vou deixar outras passagens bíblicas, gostaria que você como buscador e pensador reflexionasse o porque a bíblia também diz outro ponto de vista com relação a recepção de Jesus naquele tempo.

Segue;
A obra de Deus é esta: que acrediteis naquele que Ele enviou. — Jo 6:29 (Aqui já fica claro qual era a vontade de principal de Deus ao enviar Jesus)

Em outra ocasião, Jesus lamentou a teimosia e a descrença do povo de Jerusalém, dizendo:
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes eu quis ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pin¬tos debaixo das asas, e tu não quisestes! — Mt 23:37 (Perceba que Jesus não tinha alegria no coração com relação a reação do povo para com ele.

Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam. E não quereis vir a mim para terdes vida.— Jo 5:39-40 (Perceba que ele deixa entender que era dever do povo não somente ler as escrituras mas tê-la compreendido para que quando ele chegasse houvesse boa recepção)

Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis. Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu ele. — Jo 5:43-46

Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras, para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele. — Jo 10:38
Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. — Lc 23:34

Jesus veio para reinar...mas o povo preferiu matar: Essa aqui, e o contraste da profecía de Isaías 33.
Hoje ainda são milhares de pessoas que não acreditam em Jesus mesmo em Israel.

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Do incremento deste principado e da paz, não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar em juízo e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto. — Is 9:6-7

Nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu; porque se tivessem compreendido, não teriam crucificado o Senhor da glória. (I Cor. 2:8)